quarta-feira, 15 de abril de 2009

O Evangelho da Benção ou a Benção do Evangelho?

O Evangelho da Benção ou a Benção do Evangelho?


Uma realidade preciosa o crescimento da igreja evangélica no pais. No centro do pais se contam centenas de igrejas por bairros ou por cidades. Artistas convertidos fazem shows com musicas e marketing à moda antiga. Mas algo me intrigou. A nova "teologia da benção", comentei-o com um pastor amigo, e ele me deu uma explicação bem interessante.
Tudo teria começado com as igrejas da linha universal do reino, desde o aparecimento destas novas igrejas no desejo de alcançarem às massas, apelam a toda a congregação que venham a frente, os que tenham problemas na família, os que querem receber a oração do pastor, os que querem a benção. O altar se enche de pessoas que querem a benção mas pouco se sabe se querem um compromisso com o abençoador. E ai alguns requerem oferta para receber a benção, alguns não o dizem tão claro, mas implicam. Outros são claros, copos de água, unção etc, outros ainda nem querem o povo no altar, basta levantar a mão nos bancos da igreja ou em frente do radio e da tv e ai cai a
benção.

A coisa esta tão espalhada que mesmos os que condenam a venda da benção, contudo a oferecem como meio de atrair pessoas, a semana da benção da família, etc. Alguns defendem a pratica até do ponto de vista bíblico, as redes lançadas trazendo todo tipo de peixe. Que bom trazer todos à igreja, ainda que seja pela "benção". Preguei em algumas igrejas e apesar de uma mensagem evangelistica, não fiz apelo por sentir que seria contrario à maneira daquelas igrejas trabalharem. Interessante, não sou contra o evangelho da bênção, desde que não vendida, se acompanhado de meios eficazes que levem o pecador ao reconhecimento da sua situação de pecador, ao arrependimento, à conversão, ao compromisso com Cristo através do processo de santificação. Se não, veremos essas igrejas seguirem o exemplo da igreja católica, todos são filhos de Deus, todos precisam da bênção, não há rol de membros, nem batismos (pasmem, igrejas inteiras que não sabem que coisa é o batismo), igrejas que perderam o compromisso com o evangelho do reino de Deus, ou seja o governo de Deus no coração do crente.

Ainda que o reino de Deus cresça mesmo no meio de tais igrejas, porque ainda "que uns preguem por porfia..." disso resultará em libertação, contudo já vemos sinais de uma sub-cultura que se desenvolve em tais igrejas.


O evangelho da benção ou a benção do evangelho? fico com Miles Monroe, Bill Winston e tantos outros campeões do evangelho do reino de Deus, pregamos o governo de Deus no coração do crente, a igreja como agencia desse reino pregando "todo conselho de Deus", "porque o reino não consiste em palavras mas em poder", "e esse evangelho do reino será pregado em todo mundo e então virá o fim".


Nessa visão, radio e TV é para buscar o povo, mas igreja é para alimentar com a bíblia e "sola biblia" para edificação da igreja, e interessante, sempre há conversões, a "palavra não volta vazia". Eis a verdadeira bênção, viver e expandir o governo de Deus na terra até chegarmos à continuação do Seu reino por toda eternidade.


Pastor E. Lacerda





Teologia da determinação e reivindicação? Podemos exigir de Deus?



Teologia da determinação e reivindicação??
Podemos exigir de Deus?






Teologia da determinação e reivindicação: Cristianismo ou feitiçaria? “Então o tentador, aproximando-se, disse: Se é filho de Deus MANDA que essa pedra se transforme em pães”. MT 4:3

Infelizmente hoje nas igrejas temos visto muitos serem levados por ventos de doutrina, como por exemplo, a teologia da determinação e reivindicação, em que o povo é ensinado por seus pastores a determinarem as suas bênçãos e a reivindicarem de Deus as suas vitórias e “direitos”, porém a verdade é que esse ensinamento equivocado possui o mesmo princípio satânico que vemos no versículo bíblico acima, onde satanás tenta induzir a Jesus a “determinar” ou “reivindicar” que a pedra se torne em pão: “Manda que essa pedra se torne em pão...” Podemos perceber que satanás lança sua proposta: mande, ordene, reivindique de Deus que transforme essas pedras em pão, Ele tem que satisfazer a sua vontade, se você é filho mesmo você pode.

Jesus rejeitou essa proposta. O princípio satânico é o mesmo dessa teologia que parece querer colocar o homem na posição de comando, onde o povo é incentivado a dar ordens a Deus, tentando colocar o homem no comando, a criatura ordenando ao Criador. Doutrinas de demônios “Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios.” I Tm 4:1 Ensinam, dentro dessa falsa doutrina, a “confissão positiva” onde dizem que a palavra do homem, ao ser pronunciada, tem “poder” e por isso deve-se ordenar e reivindicar algo através do poder de sua palavra e assim, ativada pela “fé”, um poder será liberado e aquilo vai acontecer e seus desejos serão realizados, como na feitiçaria que ensina justamente que uma palavra de comando previamente determinada deve ser ativada e assim aquilo que você deseja é liberado. Podemos, então, discernir que essa doutrina da determinação possui o mesmo princípio ocultista utilizado por religiões satânicas, trazendo assim doutrinas de demônios, sorrateiramente, para dentro das igrejas.

Somos servos ou senhores?

“Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis; Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.” Gn 3:4-5


Ora, se o poder será “ativado” pela palavra “poderosa” (confissão positiva) do homem, o poder e o comando são do homem e não mais do Senhor, logo este estará independente de Deus, justamente como a serpente sugeriu a Eva no Éden conforme o versículo acima, a sedutora oferta de ser igual a Deus, a estar no comando, a ser independente do Senhor, conforme um dia Lúcifer desejou,ele quis tomar o lugar de Deus e ainda hoje quer implantar no homem a mesma semente de rebelião.

Na verdade, os tais pastores que pregam esse engano, não passam de instrumentos de suas próprias cobiças. O povo, por sua vez, também atraídos pela sua própria cobiça e querendo um Jesus “instantâneo” para satisfazer seus desejos e caprichos acabam sendo presas fáceis para esse tipo de “negócio”, ou seja, é a clientela e os mercenários da fé, uns mercadejam a Palavra de Deus e vendem Jesus por “trinta moedas de prata”, propagando um evangelho falso, porém muito lucrativo, que enche suas igrejas, enquanto, por outro lado, o povo aceita prontamente tais ofertas, pois querem garantir suas bênçãos, afinal o homem tem essa tendência de querer satisfazer seus anseios e assim são iludidos e persuadidos, tornando-se massa de manobra nas mãos de lobos devoradores. Deus é soberano Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte. (I PE 5:6)

Deus é soberano e não divide sua glória com ninguém. Todo poder foi dado ao Senhor no céu e na terra, e nós homens, recebemos as bênçãos de Deus pela sua graça, que significa favor IMERECIDO, e não um direito a ser reivindicado. A bíblia nos ensina a nos humilharmos e nos sujeitarmos a Deus, a clamarmos, suplicarmos, pedirmos e não ordenarmos nada. Quem mandou Jesus ordenar que as pedras se tornassem em pão foi o diabo. Jesus recusou a oferta de satanás. Ele disse que nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que vem da boca de Deus. Que nós também venhamos a recusar e viver segundo a Palavra de Deus.

Somos servos e Ele é o Senhor!


EU QUERO SER UMA TELEVISÃO

EU QUERO SER UMA TELEVISÃO



Oração de uma
criança:
- Papai do céu, eu quero ser uma televisão, por causa dos meus pais.

O Senhor precisa ver como eles tem paciência com ela, mesmo quando chegam em casa cansados do trabalho. Mas comigo, não. Vão logo dando bronca.

Os olhinhos da minha mãe até brilham quando ela está assistindo suas novelas. É lindo de ver. Eu quero que ela olhe assim pra mim também.

Quando estamos conversando e as propagandas acabam, meu pai corta a nossa conversa no meio, mas nunca, nunca mesmo, ele pára de ver seu futebol para conversar comigo.

Eles nunca tem tempo pra brincar ou passear comigo, mas gastam horas vendo televisão.

Por favor, Papai do céu, me transforme numa televisão.
Daí todo mundo vai ficar feliz aqui em casa.
Muito obrigado.
Amém!










Mas, se alguém
não cuida dos seus, e especialmente dos da sua família, tem negado a fé, e
é pior que um incrédulo.

I Timóteo
5.8


Fonte: Livro: Conta mais
uma!

quinta-feira, 2 de abril de 2009

A verdadeira Historia do filme a Bussola de Ouro!

A verdadeira Historia do filme a Bussola de Ouro!

No dia 07 de Dezembro (de 2007) a New Line Cinema está lançando um novo filme: 'A Bússola de Ouro'. Ele se baseia na primeira de uma trilogia de livros escritos por Philip Pullman. O filme está sendo divulgado como um filme para as famílias e para as crianças. A expectativa dos envolvidos com a divulgação do filme é de que ele concorra com os livros e os filmes de Harry Potter e de Narnia.

Eis aqui a história original:

- Philip Pullman é um ateu renitente. Ele é co-autor de um DVD para crianças de 11 anos chamado 'O Porquê do Ateismo' e espera que o ateísmo seja ensinado nas escolas.
- Ele tem ódio a Deus, a quem chama de 'A
Autoridade.'
- O filme foi depurado da maior parte do ódio virulento contra os Cristãos e a Igreja, que é muito evidente na série de livros. O perigo é que os pais irão ver o filme como 'uma coisa inocente' e irão depois dar aos seus filhos os livros que estão tão envenenados espiritualmente e cheios de ódio contra Deus que farão com que Harry Potter fique parecendo um seriado sobre a Escola Dominical.
- Para mim, Pullman parece ser mais do que somente um ateu. Ele está familiarizado demais com a Magia Negra, para: (a) chamar um dos personagens principais de 'Senhor Asriel'. Este nome é uma variação muito sutil (de uma letra) do nome do Arcanjo Azriel, que é considerado o anjo da morte e da destruição na magia negra cabalística. E, (b) cada personagem no filme tem um 'Daemon' (que se pronuncia: Dímon.). Isso mesmo, esta é a pronúncia CORRETA no mundo da magia negra para a palavra Demônio. Se você procurar na Web, você vai encontrá-lo sob o título: 'Sobre os Demônios': 'No mundo de Lyra, a alma de uma pessoa vive fora do seu corpo, na forma de um Demônio - um espírito animal que a acompanha pela vida inteira. O demônio de uma criança pode mudar de forma, assumindo todas as formas que a potencialidade infantil possa inspirar; mas, enquanto a pessoa envelhece, o seu demônio pouco a pouco assume uma forma
definida de acordo com seu caráter e sua natureza. O demônio de uma pessoa é
normalmente do sexo oposto ao do seu parceiro humano. No nosso mundo é possível que as pessoas, por exemplo, tenham demônios, só que eles são invisíveis. Se você quiser saber mais sobre o seu Demônio e criar um demônio avatar (avatar significa, na Índia, a encarnação de um demônio em forma humana ou animal), para saír pelo mundo com você, selecione 'Encontre o seu Demônio.'
Não é fácil começar a detalhar aqui a profundidade de assuntos como esse na Web. Se clicarem em 'Encontre o seu Demônio', as crianças podem preencher um questionário de 20 perguntas personalizadas e receberão o seu próprio 'Demônio' com um nome próprio. (É um animal ou, como nós o chamamos no mundo das ciências ocultas, um 'Tótem', um animal ou 'demônio guardião').

Acho que não vou precisar explicar a forma como isso vai abrir a porta para deionizar essa NOVA geração de crianças. E, desde que Debocha Forte, presidente da Scholastic Entertainment, uma ramificação na mídia da Scholastic Inc. (que determina quais os livros que serão aprovados para serem usados pelas crianças nas escolas públicas), está no Conselho, isso vai garantir virtualmente a entrada desses livros na vida das crianças das escolas públicas, como aconteceu com Harry Potter.

Portanto, por favor fiquem atentos. Enviem esta mensagem para cada um e para todos os que estão envolvidos na vida das crianças. Não se deixem levar e, pelo amor de Deus, não gastem um centavo com este filme ou com os livros.
Isto não é uma brincadeira, nem para sermos alarmistas.
Estou cansado de ver nossos filhos sendo demonizados porque aqueles que DEVERIAM saber mais não fazem NADA.

Algumas citações feitas pelo autor da 'A Bússola de Ouro', Philip Pullman:

'Eu sou completamente a favor da morte de Deus.'

'Meus livros tratam de
como matar Deus.'

'Eu sou do lado do Demônio e estou certo disso.'

Devemos ou não rezar o terço?

Devemos ou não rezar o terço?
Biblicamente falando, não nos é permitido rezar o terço, primeiro porque está escrito que ao orarmos não devemos nos valer de vãs repetições; depois, porque o pedido está sendo direcionado a quem não pode atender, por ser contrário à Palavra de Deus que nos diz só existir um intercessor ou mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo. Vejamos agora, na Bíblia, a confirmação do que estou dizendo.
Mateus 6:7
“E, orando, não useis de vãs repetições, como fazem os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos.”
Timóteo 2:5
“Porquanto há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem.”
O Terço é uma repetição em vão, o pedido, para Maria, não pode ser ouvido por ela, pois o único intercessor é Jesus, além de que a Bíblia nos diz que devemos pedir somente em nome de Jesus, enquanto que o terço pede por Maria.
João 14:13-14
“E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no filho. Se me pedirdes alguma cousa em meu nome, eu o farei.”
Colossenses 3:17
“E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por Ele graças a Deus Pai.”
João 15:16
“Não fostes voz que me escolhestes a mim; pelo contrario, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda.”
Os gentios, de quem a Bíblia fala, somos nós, os não judeus, para quem a palavra da salvação foi dirigida após os judeus a rejeitarem.
Atos 13:46-48
“Então, Paulo e Barnabé, falando ousadamente, disseram: Cumpria que a vós outros, em primeiro lugar, fosse pregada a palavra de Deus; mas, posto que a rejeitais e a vós mesmos vos julgais indignos da vida eterna, eis aí que nos volvemos para os gentios.
Porque o Senhor assim no-lo determinou: Eu te constituí para luz dos gentios, a fim de que sejais para salvação até os confins da terra.
Os gentios, ouvindo isto, regozijavam-se e glorificavam a palavra do Senhor, e creram todos os que haviam sido destinados para a vida eterna.”
A reza do terço, não deixa de ser uma forma de cultuar Maria; e a Bíblia, a Palavra de Deus, nos diz para cultuarmos somente a Deus.
Mateus 4:10
“Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a Ele darás culto”
Outro detalhe que se deve observar, na reza do terço, é o fato de Maria ser chamada “Mãe de Deus”, pois Deus é o Princípio e o Fim, o Alfa e o Ômega, existindo muito antes de Maria. Ela mesma foi criada por Deus. Para que Maria fosse
mãe de Deus seria necessário ter nascido antes dEle. Na verdade, Maria foi mãe de Jesus Cristo, homem, e não do Verbo divino que é Deus e é pré existente. Veja o que nos diz a Bíblia a esse respeito:
O profeta Miquéias fala das origens de Jesus, que são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.
Miquéias 5:2
“E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”.
João, no Novo Testamento, também relata palavras do próprio Jesus, que diz ter tido glória com o Pai antes que houvesse mundo.
João 17:3-5
“3 – E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviastes. 4 – Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer; 5 – e, agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo.”
Nós sabemos que João Batista nasceu antes de Jesus e foi o seu precursor. Porém o próprio João Batista reconhece em Jesus a primazia, afirmando que Jesus já existia antes dele.
João 1:15
“...este é o de quem eu disse: O que vem depois de mim tem, contudo, a primazia, porquanto já existia antes de mim.”
Lendo essas passagens bíblicas, como podemos dizer que Maria é “Mãe de Deus” se Ele já existia antes dela. Observe que ela mesma necessitou de um salvador e colocou-se na posição de serva, como diz o cântico de Maria, no Evangelho de Lucas.
Lucas 1:46-48
“Então disse Maria: A Minha alma engrandece ao Senhor, e meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador, porque contemplou na humildade da sua serva.”
A Bíblia nos diz que Maria, mãe de Jesus, seria chamada de “Bem Aventurada”, porém isto não a transforma em intercessora ou mediadora e muito menos em Mãe de Deus. Ela foi uma mulher santa, humilde e cumpriu a sua tarefa, colocando-se na posição de dependência total de Deus, como serva e necessitada de um Salvador.
Leia a Bíblia, ore e peça discernimento a Deus que é poderoso para fazer bem mais do que pedimos ou pensamos. Ele quer te salvar; foi para isso que Jesus Cristo veio ao mundo, para que todo o que nEle crê não morra, mas tenha a vida eterna. Creia, a Bíblia é a Palavra de Deus, inspirada por Deus!

Jesus Cristo te ama e quer te salvar!

O que diz a Bíblia sobre imagens? (Fabricação e adoração)

O que diz a Bíblia sobre imagens? (Fabricação e adoração)
Êxodo 20:4-6
“Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o Senhor, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos.”
Deuteronômio 4:15-18-23
“Guardai, pois, cuidadosamente, a vossa alma, pois aparência nenhuma vistes no dia em que o Senhor, vosso Deus, vos falou em Horebe, no meio do fogo; para que não vos corrompais e vos façais alguma imagem esculpida na forma de ídolo, semelhança de homem ou de mulher, semelhança de algum animal que há na terra, semelhança de algum volátil que voa pelos céus, semelhança de algum animal que rasteja sobre a terra, semelhança de algum peixe que há nas águas debaixo da terra.

Guardai-vos não vos esqueçais da aliança do Senhor, vosso Deus, feita convosco, e vos façais alguma imagem esculpida, semelhança de alguma cousa que o Senhor, vosso Deus, vos proibiu.”
I Samuel 15:23
“Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como a idolatria e culto a ídolos do lar.”
II Reis 17:39-41
“Mas ao Senhor, vosso Deus, temereis, e Ele vos livrará das mãos de todos os vossos inimigos.”
“Porém eles não deram ouvidos a isso; antes, procederam segundo o seu antigo costume.”
“Assim, estas nações temiam o Senhor e serviam as suas próprias imagens de escultura; como fizeram seus pais, assim fazem também seus filhos e os filhos dos seus filhos, até ao dia de hoje.”
Salmo 78:58
“Pois o provocaram com os seus altos e o incitaram a zelos com as suas imagens de escultura.”
Salmo 97:7
“Sejam confundidos todos os que servem a imagens de escultura, os que se gloriam de ídolos; prostrem-se diante dele todos os deuses.”
Salmo 115:4-8 (Salmo 113 da Bíblia Católica)
“Prata e ouro são os ídolos deles, obra das mãos de homens. têm boca e não falam; têm olhos e não vêem; têm ouvidos e não ouvem; têm nariz e não cheiram. suas mãos não apalpam; seus pés não andam; som nenhum lhes sai da garganta.
Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem e quantos neles confiam.”
Isaías 2:8
“Também está cheia a sua terra de ídolos; adoram a obra das suas mãos, aquilo que os seus próprios dedos fizeram.”
Isaías 31:6-7
“Convertei-vos, pois, ó filhos de Israel, àquele de quem tanto vos afastastes. Pois, naquele dia, cada um lançará fora os seus ídolos de prata e os seus ídolos de ouro, que as vossas mãos fabricaram para pecardes.”
Isaías 40:19-20
“O artífice funde a imagem, e o ourives a cobre de ouro e cadeias de prata forja para ela. O sacerdote idólatra escolhe madeira que não se corrompe e busca um artífice perito para assentar uma imagem esculpida que não oscile.”
Isaías 41:29
“Eis que todos são nada; as suas obras são cousa nenhuma; as suas imagens de fundição, vento e vácuo.”
Isaías 42:8
“Eu sou o Senhor, este é o meu nome; a minha glória, pois, não a darei outrem, nem a minha honra, às imagens de escultura.”
Isaías 45:20
“Congregai-vos e vinde; chegai-vos todos juntos, vós os que escapastes das nações; nada sabem os que carregam o lenho das suas imagens de escultura e fazem súplicas a um deus que não pode salvar.”
Jeremias 1:16
“Pronunciarei contra os moradores destas as minhas sentenças, por causa de toda a malícia deles; pois me deixaram a mim, e queimaram incenso a deuses estranhos, e adoraram as obras das suas próprias mãos.”
Jeremias 7:18-30
“Os filhos apanham a lenha, os pais acendem o fogo, e as mulheres amassam a farinha, para se fazerem bolos à Rainha do Céus; e oferecem libações a outros deuses, para me provocarem à ira. Porque os filhos de Judá fizeram o que era mau perante mim, diz o Senhor; puseram os seus ídolos abomináveis na casa que se chama pelo meu nome, para a contaminarem.”
Jeremias 7:18-30
“Os filhos apanham a lenha, os pais acendem o fogo, e as mulheres amassam a farinha, para se fazerem bolos à Rainha do Céus; e oferecem libações a outros deuses, para me provocarem à ira. Porque os filhos de Judá fizeram o que era mau perante mim, diz o Senhor; puseram os seus ídolos abomináveis na casa que se chama pelo meu nome, para a contaminarem.”
Jeremias 10:5
“Os ídolos são como um espantalho em pepinal e não podem falar; necessitam de quem os leve, porquanto não podem andar. Não tenhais receio deles, pois não podem fazer mal, e não está neles o fazer o bem.”
Jeremias 51:17
“Todo homem se tornou estúpido e não tem saber; todo ourives é envergonhado pela imagem que esculpiu; pois as suas imagens são mentira, e nelas não há fôlego.”
Miquéias 5:13-15
“Do meio de ti eliminarei as tuas imagens de escultura e as tuas colunas, e tu já não te inclinarás diante da obra das tuas mãos; eliminarei do meio de ti os teus postes ídolos e destruirei as tuas cidades. Com ira e com furor, tomarei vingança sobre as nações que não me obedeceram.”
Ezequiel 8:6–12
“Disse-me ainda: Filho do homem, vês o que eles estão fazendo? As grandes abominações que a casa de Israel faz aqui, para que me afaste do meu santuário? Pois verás ainda maiores abominações. Ele me levou à porta do átrio; olhei, e eis que havia um buraco na parede. Então, me disse: Filho do homem, cava naquela parede. Cavei na parede, e eis que havia uma porta. Disse-me: Entra e vê as terríveis abominações que eles fazem aqui. Entrei e vi; eis toda forma de répteis e de animais abomináveis e de todos os ídolos da casa de Israel, pintados na parede em todo o redor. Setenta homens dos anciãos da casa de Israel, com Jaazanias, filho de Safa, que se achava na meio deles, estavam em pé diante das pinturas, tendo cada um na mão o seu incensário; e subia o aroma da nuvem de incenso. Então, me disse: Viste, filho do homem, o que os anciãos da casa de Israel fazem nas trevas, cada um nas suas câmaras pintadas de imagens? Pois dizem: O Senhor não nos vê, o Senhor abandonou a terra.”


Mateus 4:10
AO SENHOR TEU DEUS ADORARÁS, E SÓ A ELE DARÁS CULTO.
Devemos prestar culto somente a Deus; qualquer ato religioso feito em homenagem a alguém, mesmo que esse alguém tenha sido santo ou santa, é considerado culto e está contrariando a palavra de Deus que nos diz que todo louvor, honra, adoração e culto sejam prestados somente a Ele, o Deus criador dos céus e da terra, através do seu Filho Jesus Cristo, o único intercessor entre Deus e os homens.



Devemos adorar, servir ou prestar culto, somente a Deus. Por mais santo ou santa que uma pessoa seja ou tenha sido, não podemos adorá-la ou de alguma forma prestar-lhe culto, porque está escrito:
“Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a Ele darás culto” (Mateus 4:10).

Portanto, se você está cultuando algum santo ou santa, ou alguma entidade, seja através de imagem de escultura ou através de reza, missa, novena, louvores ou simplesmente jogando flores ao mar como oferenda, saiba que está contrariando a Palavra de Deus; está desobedecendo o Evangelho do Senhor e Salvador Jesus Cristo.


“...quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do Seu poder, em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do Seu poder” (2ª Tessalonicenses 1:7-9).

E por falar em imagem de escultura, veja o que diz a Bíblia em Êxodo 20:4-6 e Deuteronômio 4:15-18-23.

Êxodo 20:4-6
“Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o Senhor, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos.”


Deuteronômio 4:15-18-23
“Guardai, pois, cuidadosamente, a vossa alma, pois aparência nenhuma vistes no dia em que o Senhor, vosso Deus, vos falou em Horebe, no meio do fogo; para que não vos corrompais e vos façais alguma imagem esculpida na forma de ídolo, semelhança de homem ou de mulher."


“Que aproveita o ídolo, visto que o seu artífice o esculpiu? E a imagem de fundição, mestra de mentiras, para que o artífice confie na obra, fazendo ídolos mudos? Ai daquele que diz à madeira: Acorda! E à pedra muda: Desperta! Pode o ídolo ensinar? Eis que está coberto de ouro e de prata, mas, no seu interior, não há fôlego nenhum.”
Romanos 1:22-23
“Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem do homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis.”
Apocalipse 9:20
“Os outros homens, aqueles que não foram mortos por esses flagelos, não se arrependeram das obras de suas mãos, deixando de adorar os demônios e os ídolos de ouro, de prata, de cobre, de pedra e de pau, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar.”
OBS: Com relação a serpente de bronze e sua fabricação, Números 21: 8-9, vale salientar que o seu significado foi apenas uma representação da crucificação de Jesus, para que todo o que Nele crê não pereça mas tenha a vida eterna.
Veja:
João 3:14-15
“E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado, para que todo o que Nele crê tenha a vida eterna.”
Ainda com relação à serpente de bronze, podemos ver a sua destruição, visto que o povo a estava adorando, cometendo assim pecado contra Deus.
II Reis 18:3-4
“Fez ele o que era reto perante o Senhor, segundo tudo o que fizera Davi, seu pai. Removeu os altos, quebrou as colunas e deitou abaixo o poste-ídolo; e fez em pedaços a serpente de bronze que Moisés fizera, porque até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso e lhe chamavam Neustã.”
Ainda com relação as imagens e sua adoração, a Bíblia nos diz em Lucas 4:8:
“Ao teu Deus adorarás e só a Ele darás culto.”
Cultuar é prestar qualquer homenagem de caráter religioso a uma pessoa, a alguém ou a Deus. Ex. de cultos: missa, novena, procissão etc. Se você pratica qualquer desses atos em favos de alguém que não seja Deus, você está contrariando a bíblia (a palavra de Deus), porque está escrito em:
Mateus 4:10
“Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a Ele darás culto”.
Verificando um pouco mais as Sagradas Escrituras, encontramos em:
Gálatas 1:8-9
“Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue um evangelho que vá além do que vos temos pregado, que seja anátema. Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema”.
Ou seja, se alguma aparição vinda do céu, diz para rezar terço, fazer procissão, fazer novenas ou de alguma forma prestar culto a alguma pessoa, por mais santo ou santa que tenha sido, e não a Deus, esta aparição está pregando evangelho diferente e não condiz com a Bíblia, porque em nenhuma passagem da Bíblia encontramos a ordem oumenção à reza de terço ou culto aos santos etc., muito pelo contrário, em Mateus 6:7 diz: “E, orando não useis de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos”.

LEIA A BÍBLIA E VOCÊ ENCONTRARÁ A VERDADE (JESUS CRISTO), E A VERDADE VOS LIBERTARÁ.

JESUS CRISTO TE AMA E QUER TE SALVAR; LEIA A BÍBLIA, PEÇA ENTENDIMENTO AO SENHOR E CONVERTA-SE A ELE QUE É PODEROSO PARA TE SALVAR!

O Povo escolhido de Deus

O Povo escolhido de Deus

"Em herança possuireis a sua terra, e eu vo-la darei para a possuirdes, terra que mana leite e mel: Eu sou o Senhor vosso Deus, que vos separei dos povos. Ser-me-eis santos, porque eu, o Senhor, sou Santo, e separei-vos dos povos, para serdes meus" (Levítico 20.24,26).

Seja o que for que alguém escolha acreditar, a Palavra de Deus declara repetida e claramente que Israel é Seu povo especialmente escolhido e que jamais perderá essa condição singular. O destino peculiar de Israel, ordenado por Deus para cumprir Sua vontade para a humanidade, é o tema dominante das profecias bíblicas. As profecias sobre o Messias estão inseparavelmente ligadas a Seu povo, Israel.
Seria a Israel, e através dele ao mundo, que o Messias, Ele mesmo um judeu, viria. Logo, uma percepção clara das profecias a respeito do passado, presente, e futuro de Israel é fundamental para a compreensão de ambos os adventos de Cristo, Sua vinda histórica e Sua promessa de "voltar novamente". Israel, como já notamos, é o relógio profético de Deus, um grande sinal que Ele deu ao mundo para provar a Sua existência e demonstrar que está no comando da história. Por mais que isso não agrade a alguns, os judeus são o povo escolhido de Deus.

Um povo escolhido? Escolhido por Deus? Essa graça parece ter trazido mais que sua quota de problemas. No filme Um Violinista no Telhado, Topol (o artista principal do filme) ecoa o protesto perplexo de muitos judeus: "Que tal escolher um outro povo!" Obviamente esse pedido não muda os fatos. Não há como escapar do propósito de Deus ou do registro bíblico.

Recusando-se a encarar as evidências surpreendentes, os céticos descartam insolentemente a simples sugestão de que poderia existir um "povo escolhido". Ateus negam a existência de qualquer Deus para fazer a escolha. Apesar disso, essa afirmação bíblica, mesmo que muito rejeitada, serviu para focalizar a atenção do mundo nos judeus. Em vários casos, ela tem trazido a perseguição por parte daqueles que odeiam os judeus, como se fossem estes os autores da idéia de que Deus tinha alguma afeição especial por eles e um plano especial para eles.

Os muçulmanos, por outro lado, insistem que não foram os descendentes de Isaque, mas os de Ismael que foram escolhidos por Deus. A tribo Quraita, à qual pertencia Maomé, afirmava que sua descendência se estendia até Ismael e, por meio dele, a Abraão. Logo, argumenta-se, a terra de Israel (que os muçulmanos insistem que foi prometida a Ismael) pertence aos árabes. Essa afirmação, porém, não tem fundamento. A Bíblia declara o contrário: que o território de Israel pertence aos descendentes de Isaque. Quanto ao Corão, ele sequer menciona Jerusalém ou qualquer parte do território de Israel - uma omissão que é fatal às afirmações islâmicas nestes últimos tempos.

Cinco Características Distintivas de Israel

Vamos examinar mais de perto esse notável "povo escolhido". Não há melhor lugar para se começar do que o livro de Gênesis. Lá encontramos um homem chamado Abrão, a quem Deus escolheu e mais tarde renomeou Abraão. Tanto os árabes (através de Ismael) quanto os judeus (através de Isaque) o declaram como pai. Na realidade, não há evidência de que os árabes descendam de Abraão por Ismael. Como Robert Morey expôs em seu excelente livro The Islamic Invasion (A Invasão Islâmica): "A prestigiosa Enciclopédia do Islã traça a genealogia dos árabes a origens não-abraâmicas." A evidência de que os judeus são descendentes de Abraão, porém, é surpreendente. Aqui é que começa a história: "Ora, disse o Senhor a Abrão: Sai da tua terra... e vai para a terra que te mostrarei; de ti farei uma grande nação... abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra" (Gênesis 12.1-3). "O Senhor teu Deus te escolheu, para que fosses o seu povo próprio, de todos os povos que há sobre a terra" (Deuteronômio 7.6).

Há cinco elementos distintos na aliança que Deus fez com Abraão, Isaque, e Jacó (Israel) que distinguem seus descendentes de todos os outros povos da terra. Aqui eles estão na ordem em que foram dados: 1) a promessa de que o Messias viria ao mundo por Israel; 2) a promessa de um certo território que foi dado a Israel como possessão para sempre; 3) a lei mosaica e seus subseqüentes pactos de promessa, que definiram um relacionamento especial entre Deus e Israel; 4) a manifestação visível da presença de Deus entre eles; e 5) o reinado prometido do Messias, no trono de Davi em Jerusalém, sobre Seu povo escolhido e sobre o mundo inteiro.

Nós vamos adiar até mais tarde o estudo da primeira e última promessas acima, que são pertinentes especificamente ao Messias, e lidar com as outras agora. Os versículos citados de Gênesis 12 contêm a primeira promessa de um território que foi dado a Abraão e seus descendentes. Os versículos seguintes àquele capítulo registram a saída obediente de Abraão de Ur dos Caldeus, sua terra natal, onde sua família havia vivido em idolatria por muitos anos após a dispersão dos construtores da Torre de Babel. Ao redor das ruínas daquela Torre, a cidade de Babilônia foi construída. Ela se tornaria a capital do primeiro império mundial, o lugar do cativeiro de Israel mais tarde, e de grande importância relativa à volta de Cristo a esta terra, como veremos.

Rapidamente encontramos Abrão chegando na "terra de Canaã". Seus habitantes já eram conhecidos como cananeus e possuíam a região naquela época. Essa era a terra que Deus identificou a Abrão como sendo a terra que seus descendentes possuiriam aproximadamente 400 anos mais tarde. Logo foi reconhecida como "a terra prometida" e ainda hoje se referem a ela como tal. Os versículos seguintes são uma amostra das muitas confirmações de Deus dessa promessa especial a respeito da terra: "Apareceu o Senhor a Abrão, e lhe disse: Darei à tua descendência esta terra... porque toda essa terra que vês, eu ta darei, a ti e à tua descendência, para sempre. Eu sou o Senhor que te tirei de Ur dos caldeus, para dar-te por herança esta terra... a tua posteridade será peregrina em terra alheia (Egito), e será reduzida à escravidão... Na quarta geração tornarão para aqui. Naquele mesmo dia fez o Senhor aliança com Abrão, dizendo: À tua descendência dei esta terra, desde o rio do Egito (no deserto do Sinai) até ao grande rio Eufrates (e daí continua uma descrição do território exato)" (Gênesis 12.7; 13.15; 15.7,13-16,18-21).

A mesma promessa é repetida ao filho da Abraão, Isaque, em mais de uma ocasião. Por exemplo: "Porque a ti, e a tua descendência darei todas estas terras, e confirmarei o juramento que fiz a Abraão, teu pai... Na tua descendência serão abençoadas todas as nações da terra" (Gênesis 26.3-5). A promessa dupla da terra e do Messias é repetida novamente a Jacó, a quem Deus, mais tarde, denominou Israel: "Eu sou o Senhor, Deus de Abraão, teu pai, e Deus de Isaque. A terra em que agora estás deitado, eu ta darei, a ti, e à tua descendência... e na tua descendência (i.e., no Messias) serão abençoadas todas as famílias da terra" (Gênesis 28.13,14).

A Auto-Identificação de Deus

Ligando Seu próprio nome a essas promessas, o Deus da Bíblia Se identifica pelo menos dez vezes como "o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó" (Êxodo 3.15,16; 1 Crônicas 29.18; Mateus 22.32; Atos 3.13, etc.). Ele Se revelou como tal para Moisés na sarça ardente. Ao mesmo tempo, Ele deu a Moisés Seu nome, "Yahweh", que significa "Eu sou Aquele que é." Ele é o Ser auto-existente cuja existência não depende de nenhum outro, e de quem a existência de tudo mais depende. Jesus usa o fato de Yahweh ser conhecido como "o Deus de Abraão, Isaque, e Jacó" para argumentar em favor da ressurreição: "E quanto à ressurreição dos mortos, não tendes lido o que Deus vos declarou: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó? Ele não é Deus de mortos, e, sim, de vivos" (Mateus 22.31-32).

"Deus" não é um nome, mas um termo genérico que poderia se aplicar a qualquer deus. Portanto, o Deus de Abraão, Isaque, e Jacó nos dá o seu nome. É "Yahweh". Assim Ele é distinguido de todos os deuses das religiões do mundo. "Yahweh" definitivamente não é Alá por várias razões. Suas características são exatamente opostas. Mesmo assim, os dignitários mais elevados da Igreja Católica Romana - no Vaticano II e outros lugares - declaram que o Deus dos muçulmanos e dos cristãos é um e o mesmo. Até evangélicos, tentando ser liberais e ecumênicos, estão sugerindo que os muçulmanos adoram o mesmo Deus que os crentes. Nada poderia estar mais longe da verdade!

Aqui encontramos o esclarecimento novamente através da compreensão do papel de Israel. Alá certamente não é "o Deus de Abraão, Isaque, e Jacó", mas seu inimigo jurado que deseja a exterminação de seus descendentes! Alá é um nome próprio - um nome que existia muito antes de Maomé inventar a religião anti-Israel e anti-cristã do Islamismo. Alá era, como já notamos, o nome do deus lunar que era representado pelo ídolo principal da Caaba em Meca. Daí o símbolo da lua crescente. Apesar do Islamismo rejeitar totalmente a idolatria, Alá tem uma longa história pré-islâmica como um deus pagão representado por um ídolo - certamente não é o Deus da Bíblia!

Os deuses dos pagãos, representados por ídolos, são denunciados de maneira coerente e repetida na Bíblia, e aqueles que os adoram são condenados pelos profetas de Yahweh. Não há o menor indício ou sugestão de que qualquer deus assim fosse ou pudesse ser uma representação inconsciente de Yahweh. De fato, Paulo, como notamos, afirma que aqueles que adoram ídolos, na verdade, adoram demônios que se identificam através dos ídolos.

"Escolhido" por um Deus "imparcial"?

Até mesmo entre crentes há uma controvérsia crescente sobre a questão de Israel ainda ter ou não um lugar especial nos planos de Deus. Essa polêmica é acompanhada pela rejeição crescente do ensinamento bíblico de que o território de Israel pertence aos judeus. Alguns argumentam que o fato de Deus ter escolhido Israel significa que Ele estava demonstrando um favoitismo injusto. Afinal de contas, a Bíblia diz que "Deus não faz acepção de pessoas" (Atos 10.34).

Tal imparcialidade da parte de Deus não foi revelada facilmente a Pedro, porque os judeus (e os crentes primitivos eram todos judeus) consideravam que não havia qualquer esperança para os gentios sob a lei de Moisés. Foram precisos sinais miraculosos para convencer a Pedro de que o evangelho não era apenas para os judeus, mas para os gentios também. Até mesmo muitos crentes hoje em dia não conseguem acreditar que Deus ame todas as pessoas igualmente e deseje que todos sejam salvos, apesar da Bíblia ensinar isso claramente: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira... o qual deseja que todos os homens sejam salvos... o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo" (João 3.16; 1 Timóteo 2.4; 1 João 4.14, etc.).

Como pode a imparcialidade de Deus ser reconciliada com a idéia de um povo escolhido? Deus deixou muito claro em várias ocasiões que não foi "acepção de pessoas" que O levou a escolher Israel. Ele os escolheu apesar de sua falta de mérito e atração, não porque Ele achou que fossem mais atraentes que outros povos. Na verdade, eles eram rebeldes e nada mereciam além de punição. Foi com esse povo indigno que Ele decidiu demonstrar Seu amor, graça, e misericórdia ao mundo. Ouça enquanto Ele fala a Israel através de Seus profetas: "Não vos teve o Senhor afeição, nem vos escolheu, porque fôsseis mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos, mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais (Abraão, Isaque e Jacó), o Senhor vos tirou (do Egito)" (Deuteronômio 7.7,8). "Porque povo rebelde é este, filhos mentirosos, filhos que não querem ouvir a lei do Senhor. Eles dizem... aos profetas: Não profetizeis para nós o que é reto; dizei-nos cousas aprazíveis, profetizai-nos ilusões" (Isaías 30.9,10). "Filho do homem, eu te envio aos filhos de Israel, às nações rebeldes que se insurgiram contra mim; eles e seus pais prevaricaram contra mim, até precisamente ao dia de hoje" (Ezequiel 2.3).

A Graça Insondável de Deus

A Bíblia repetidamente diz que os judeus, como toda a humanidade, são rebeldes indignos de qualquer coisa a não ser de julgamento. Mesmo assim, Deus, por graça, abençoou a Israel sem que este tivesse qualquer mérito, tudo por causa das promessas que Deus fez a Abraão, Isaque, e Jacó. Além disso, essa graça é possibilitada pela morte redentora do Messias. A contradição entre a Bíblia e o Corão não poderia ser mais clara nesse assunto.

Apesar de Alá ser chamado de "O Misericordioso Compassivo", ele é, na verdade, compassivo com apenas uns poucos, implacável com a maioria, e não tem base para o perdão misericordioso para com o pecador. Em contraste com o evangelho bíblico da graça de Deus, a salvação do Islamismo vem por meio de obras e é merecida pelo cumprimento da lei. O Corão não tem o conceito de misericórdia e graça divina e do preço do pecado do homem ter sido pago por completo pelo Redentor.

O Corão declara que muçulmanos recebem a bênção de Deus, não por graça, mas porque eles são dignos: "Vós sois o melhor dos Povos, evoluídos para a humanidade, impondo o que é certo, proibindo o que é errado, e crendo em Alá" (Sura 3.110). Esse versículo continua chamando os judeus de "transgressores pervertidos". Na Sura 4.52-53, os judeus são chamados de o povo "a quem Alá amaldiçoou... (que) não tem quem (os) socorra".

É normalmente discutido hoje, até por evangélicos, que o retorno de milhões de judeus à sua terra é um mero acontecimento casual da história sem qualquer significância profética. Argumenta-se que Deus, certamente, não traria os judeus de volta a Israel, pois eles não são dignos disso. Uma grande porcentagem deles é ateísta ou agnóstica e quase todos rejeitaram o Messias. Muitos são humanistas, materialistas, adeptos da Nova Era.

Certamente Israel nem sempre agiu em perfeita honestidade para com os árabes palestinos ou para com seus vizinhos. Com tamanha ladainha de pecados em sua conta datando de tempos antigos, como poderia Israel gozar de bênção especial de Deus?

Graça e Promessa

As imperfeições de Israel não vêm ao caso. Como os versículos acima e centenas parecidos com eles na Bíblia atestam, Israel tem sido rebelde desde o princípio. Sua condição atual não é nada de novo. Deus tem punido Israel por seus pecados. A pior punição, porém, está por vir durante a Grande Tribulação, que culminará na batalha de Armagedom. No entanto, as promessas a Abraão, Isaque, e Jacó permanecem e serão cumpridas pela graça de Deus. Pois se a bênção de Deus vem apenas para aqueles que são dignos dela, então toda a humanidade está condenada. Pois, como a Bíblia nos lembra, "todos pecaram" (Romanos 3.23; 5,12).

Não há meio de um pecador pagar por seus próprios pecados. Até mesmo uma única violação da lei põe o transgressor em uma condição desesperadora diante de Deus. Continuar cumprindo a lei perfeitamente no futuro (mesmo se isso fosse possível) jamais poderia compensar por tê-la violado uma vez sequer no passado. Obviamente, não existe recompensa extra por observância perfeita de todas as regras, pois isso é exatamente o que a lei demanda. Então, boas obras jamais poderão obter o perdão de Deus por pecados passados.

A dívida deve ser paga por Aquele que é impecável e que é capaz de carregar sobre Si o julgamento que os culpados merecem. Tal é a solução de Deus para o mal - e pagar a dívida foi a missão primária do Messias. Foi através de Sua morte por nossos pecados que Ele julgou e destruiu Satanás. Daí as boas novas do evangelho: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Efésios 2.8).

Parte da punição de Deus sobre Israel no passado foi espalhar seu povo pelas nações. Agora Ele os está trazendo de volta para sua terra em números sem precedentes, não porque eles o mereçam, mas por causa da promessa de Deus a Abraão, Isaque, e Jacó de que o faria. Tem sido um fenômeno moderno que excede em muito o êxodo original de seus ancestrais do Egito para a terra prometida.

Uma Promessa para os "Últimos Dias"

O recente colapso do comunismo e a trituração da Cortina de Ferro foram motivo de espanto extraordinário para o mundo. Um enorme efeito adicional foi a resultante (e surpreendente) onda de judeus voltando para Israel às centenas de milhares da União Soviética - uma terra que até recentemente recusava deixá-los sair.

Que visão é assistir o fluxo diário de imigrantes agradecidos chegando ao aeroporto de Lod, em Tel Aviv, de todas as partes do mundo, mas especialmente da região norte da Rússia! É profundamente comovente ver muitos deles beijarem o chão quando saem do avião, chorando de alegria.

Um observador dessa cena emocional singular que fosse conhecedor dos profetas hebraicos não poderia deixar de lembrar da promessa que Deus fez há 2500 anos atrás, e que Ele disse que cumpriria nos últimos dias: "Porque assim diz o Senhor: Cantai com alegria a Jacó, exultai por causa da cabeça das nações; proclamai, cantai
louvores, e dizei: Salva, Senhor, o teu povo, o restante de Israel. Eis que os trarei da terra do Norte, e os congregarei das extremidades da terra; e entre eles também os cegos e aleijados, as mulheres grávidas e as de parto; em grande congregação voltarão para aqui. Virão com choro, e com súplicas os levarei; guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão; porque sou pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito. Ouvi a palavra do Senhor, ó nações, e anunciai nas terras longínquas do mar, e dizei: Aquele que espalhou a Israel o congregará e o guardará, como o pastor ao seu rebanho... Hão de vir, e exultar na altura de Sião, radiantes de alegria por causa dos bens do Senhor" (Jeremias 31.7-12).

Por que essa promessa seria cumprida neste período de tempo chamado de "os últimos dias"? A razão é óbvia e de grande importância para nosso assunto. A Segunda Vinda não poderia acontecer sem que Israel se tornasse uma nação novamente em sua própria terra - pois será a Israel que Cristo retornará durante Armagedom, para salvar Israel de seus inimigos que estarão tentando exterminá-lo.

Quão próximos estamos desse dia? O cumprimento neste período específico da história de muitas profecias antigas segundo as quais imigrantes afluiriam para Israel nos últimos dias é um grande sinal da proximidade do retorno de Cristo.

Yahweh não viola Suas promessas. Se Ele deixasse de manter Sua Palavra, fosse de trazer bênção ou julgamento, Seu caráter seria manchado e Seu santo nome desonrado. Como Ele disse freqüentemente por meio de Seus profetas a respeito de Sua intenção de trazer Israel de volta à sua terra nos últimos dias: "Não é por amor de vós que eu faço isto, ó casa de Israel, mas pelo meu santo nome" (Ezequiel 36.22). "Tu és o meu servo, és Israel por quem hei de ser glorificado" (Isaías 49.3).

Que grande e convincente "sinal" é o retorno de Israel à sua terra após 2500 anos! Hoje, em cumprimento da profecia, os olhos do mundo estão sobre aquele aparentemente insignificante e pequeno pedaço de terra árida. Ela é, exatamente como previsto, um "cálice de tontear" para todas as nações - um estonteamento que diz respeito ao que poderá acontecer ali.

Alguém pode honestamente comparar essas profecias a respeito de Israel com sua história e continuar sendo um ateu? Ou alguém poderá negar que Jesus Cristo é o único Salvador? Seu advento, profetizado pelos mesmos porta-vozes de Deus inspirados pelo Espírito, está intimamente ligado a Israel e sua história tortuosa de dispersão e retorno à sua terra. Nós voltaremos a esse assunto mais tarde.

O outro grande tema da profecia bíblica é o Messias que viria por meio de Israel e para Israel. Essas profecias numerosas e específicas a respeito da vinda de Cristo, e seus cumprimentos na vida, morte, e ressurreição de Jesus de Nazaré identificam conclusivamente a Jesus como o Cristo. Elas também constituem a maior prova irrefutável da existência do Deus que inspirou os profetas hebreus. (Dave Hunt - http://www.chamada.com.br)

Extraído do livro QuantoTempo nos Resta?.